Treinamento em circuito parte 1

Historico
O também conhecido como Circuit Training foi criado em 1953 por R. E. Morgan e G. T. Adasom na Universidade de Leeds na inglaterra, com o objetivo de ser praticado em locais fechados durante o inverno.
Pode ser dividido em 2 tipos:
Com o tempo fixo;
Com carga fixa.
Pode trabalhar tanto o condicionamento cardiopulmonar como o neuromuscular.

Pontos positivos
- Proporciona uma grande motivação;
- É bem versátil;
- Economia de tempo;
- Pode ser praticado em um espaço não muito grande;
- Existe a possibilidade de se treinar uma grande quantidade de atletas;
- Resultados a curto prazo.

Pontos negativos
- Tem um caráter mais generalista;
- Não leva um atleta ao ápice do rendimento nas qualidades físicas, a não ser RML.

Características
- Deve-se utilizar exercícios de fácil execução;
- Não usar intervalo entre as estações;
- Alterar o grupamento muscular que está sendo trabalhado nas estações para evitar a fadiga precoce, metodologia alternada por segmento;
- É muito bom para o treinamento de RML;
- Deve-se levar em conta o nível de treinamento de quem vai fazer o circuito.


Volume e intensidade do treinamento
Quantidade de voltas: 1 a 3
Número de estações: 6 a 15
Intervalo entre estações:
Intervalo entre voltas:
Pode ser usado de 3 a 6 vezes na semana.
Com relação ao número de repetições em cada estação vai depender da qualidade que vai ser trabalhada, como podemos ver no quadro abaixo.

O circuíto também pode ser divido quandot ao tipo de fonte energética utilizada de forma majoritária, como:

Circuíto Anaeróbio
- Geralmente se usa 1 ou 2 voltas;
- Se da prioridade aos exercícios de força;
- Grande alternância nas intensidades.


Circuíto Aeróbio
- Geralmente se usa 3 voltas;
- Se dá prioridade aos exercícios de RML;
- Não há muita alternância na intensidade.


Referências
WEINECK, Jurgen. Treinamento ideal: Instruções sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. Barueri: Manole, 2003.
DANTAS, Estélio Henrique Martin; GERALDES, Amândio R.. Treinamento em circuito individualizado: uma forma fisiológica de trabalho com atletas de alto rendimento.Treinamento Desportivo, v. 3, n. 3, p.85-92, 1998.
http://pt.scribd.com/doc/22865080/dantas-ehm-1998-treinamento-em-circuito




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